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Exames


ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA

Retinografia Colorida

É um exame de foto documentação, colorida, do fundo do olho, indicado para controlar progressões das patologias de disco óptico e retina.

Angiografia Fluoresceínica

É um método semiótico surgido em 1961, que consta da introdução na corrente sanguínea de um corante uorescente, a uoresceína sódica, que, ao circular pelos vasos da coróide e da retina nas condições normais ou ao sair deles nas condições patológicas, permite o estudo da dinâmica circulatória e ainda a sua documentação através de fotos, cinema ou vídeo, com o Retinógrafo para isso adaptado. Permite, ainda, a avaliação das condições do epitélio pigmentário. Ainda antes de começar a Angiograa Fluoresceínica, procede-se à realização da Retinograa Simples Colorida. Punciona-se, a seguir, a veia antecubital de preferência, cando a enfermeira atenta para que se injete o contraste, tão logo seja dada a ordem. A seguir, dá-se a ordem para que seja injetado o corante com rapidez, a m de que chegue ao olho em concentração adequada. Faz-se, então, o angiograma padrão. Terminado o exame, o paciente deve ser informado da coloração da pele e da urina bem como da necessidade de não se expor ao sol nas próximas 48 horas.

• Deve-se evitar o exame em pacientes que tenham apresentado reação alérgica, notadamente se respiratória, em Angiograas anteriores.

AUTOREFRAÇÃO

Por refração automática, ou automatizada, ou refratometria clínica automatizada, entende-se a medida da refração ocular feita por instrumentos que dispensam a utilização da retinoscopia; não dispensam, contudo o oftalmologista para interpretação e avaliação nal dos resultados.

O auto-refratometro combina versatilidade dos testes subjetivos com a precisão das medidas objetivas, resultando numa completa automação, que traz conforto para o médico e paciente, diminuindo muito o tempo do exame.

O alinhamento básico é feito no centro da pupila, focalizando um ponto central – reexo corneano – dentro de dois círculos e controlado na tela da TV.

Fonte: Biblioteca Brasileira de Oftalmologia – refração – Aderbal de Albuquerque Alves – Editora: Cultura Médica

BIOMICROSCOPIA

Também chamada de Fundo de olho ou Fundoscopia direta, a Biomicroscopia de fundo tem a função de avaliar as estruturas do segmento anterior (córnea, íris, cristalino) e o fundo de olho (nervo óptico e retina central), através de um biomicroscópio, mais conhecido como lâmpada de fenda.

É indicada para avaliar e acompanhar diversas doenças oculares, sendo indolor, não invasiva e de não contato.

CAMPIMETRIA

Exame realizado para avaliar o quanto o campo de visão foi afetado, em conseqüência do glaucoma. É realizado através de um aparelho computadorizado, onde o paciente será orientado a se posicionar e apoiar o rosto.

Após o posicionamento correto, deverá olhar xamente para uma luz piloto. No decorrer do exame aparecerá outras luzes, que nesse instante o paciente deverá acionar o joystick para informar ao campimetro que a viu. Dessa forma, através das informações do paciente, o campimetro fornecerá um gráco ilustrativo do campo visual, que será avaliado pelo médico.

CURVA TENSIONAL DIÁRIA

O exame de curva tensional diária é realizado para que se possa estudar o comportamento da pressão ocular durante o dia. É indicado no diagnóstico e tratamento de glaucoma, além de poder ser associado à gonioscopia – para estudo da anatomia interna do segmento anterior do olho.

Para esse exame, não é necessário que se faça jejum,s nem a presença de um acompanhante. A pupila não é dilatada, possibilitando a direção de veículos em seguida. A duração do exame é longa, aproximadamente das 07:30h às 17:00h, pois a pressão intraocular é medida a cada duas horas.

ECOBIOMETRIA

A ecobiometria realiza a medição das diversas estruturas do olho, com o auxílio do ultrassom. A partir deste exame, pode-se medir o comprimento do olho (comprimento axial), que é uma informação fundamental para o cálculo do poder dióptrico (grau) da lente intra-ocular a ser utilizada na cirurgia de catarata. O exame também serve para avaliar as dimensões da câmara anterior, cristalino e vítreo.

FUNDOSCOPIA

A fundoscopia é um exame que utiliza luz e lentes de aumento para avaliar estruturas do fundo do olho – vasos, retina e nervo óptico em área central. Essa avaliação é capaz de detectar alterações no nervo óptico, lesões na área central da retina e alterações relacionadas a doenças sistêmicas como diabetes e hipertensão. É projetado um feixe de luz na pupila, para visualizar o fundo do olho. O exame leva certa de três minutos e a luminosidade pode causar desconforto.

Não é necessário preparo prévio e não são utilizados colírios para dilatação de pupila. O padrão de normalidade é a descrição qualitativa de um fundo de olho normal: nervo óptico róseo, de limites definidos, área macular brilhante, fina de coloração homogênea e vasos de limites nítidos, com calibre homogêneo.

GONIOSCOPIA

Gonioscopia é um exame que analisa o ângulo da câmara anterior do olho, indispensável para o tratamento e diagnóstico de glaucoma.

A dilatação da pupila não é necessária, sendo instalado um colírio anestésico e aplicado um gel para auxiliar o contato de uma lente especial de três espelhos. Essa lente, apoiada sobre a córnea, possibilita a análise do ângulo da câmara anterior do globo ocular. Durante um tempo, a visão do paciente permanece turva em função do gel.

LENTES DE CONTATO

As lentes de contato são próteses transparentes colocadas sobre a córnea, com a finalidade de corrigir erros de refração – miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia. Quase todos os erros refracionais podem ser corrigidos com lentes de contato, desde que não haja nenhuma contra-indicação ao seu uso.

Em geral, as lentes de contato são usadas em substituição aos óculos, favorecendo a prática esportiva e contribuindo com a aparência pessoal. Seu uso pode ser indicado como método de tratamento se a pessoa apresentar grande diferença de grau entre os olhos ou deformidades nas córneas - no caso do ceratocone, por exemplo, as lentes podem trazer melhoria. Elas moldam as córneas e melhoram a qualidade da imagem formada pelo olho e projetada na retina.

MAPEAMENTO DE RETINA

O mapeamento de retina é um exame feito para avaliar a retina e procurar qualquer alteração, principalmente em sua periferia. É utilizado um equipamento chamado oftalmoscópio indireto, que incide uma luz no olho do paciente com a pupila já dilatada por meio de colírios. Com a claridade e a pupila dilatada, é possível avaliar o fundo do olho com uma lente de aumento e procurar por alterações que podem diagnosticar doenças.

É de suma importância para todos os pacientes, especialmente em diabéticos, hipertensos, usuários de medicações específicas, pré e pós-operatórios e altos míopes. Para esse exame, é necessária a presença de um acompanhante, pois o paciente não poderá dirigir após.

MICROSCOPIA ESPECULAR

A microscopia especular da córnea um exame é indolor que fotografa as células da camada mais interna da córnea, conhecida como endotélio, permitindo a análise quantitativa e qualitativa das células ali presentes (formato, tamanho, quantidade).

É utilizada em pré-operatório de cirurgias intraoculares em geral, tais como a cirurgia de catarata, glaucoma e transplante de córnea, assim como nas doenças propriamente ditas da córnea.

A grande importância desse método está no fato de ele permitir uma avaliação do possível comportamento da córnea perante uma agressão cirúrgica.

MOTILIDADE OCULAR

O exame de motilidade ocular avalia a função dos músculos que movimentam o olho. A avaliação é realizada através do oclusor manual ou do reflexo luminoso corneal, onde solicita-se ao paciente que fixe o olhar num ponto ou luz para que se verifique o desvio dos olhos para perto e para longe. Dependendo da necessidade, o médico pode pedir ao paciente que realize a movimentação ocular nas diversas posições de olhar. É avaliado, também, o ponto próximo de convergência.

Não é necessária a dilatação de pupila, portanto o paciente poderá ir ao consultório sozinho.

OCT

A tomografia de coerência óptica é um exame que avalia a retina com um raio de luz, que faz um corte quase anatômico de duas estruturas. Assim, é possível avaliar as diferentes camadas da retina, facilitando o diagnóstico de doenças maculares, pólo posterior de retina e disco óptico. São observadas as diferentes características dessas estruturas, tais como espessura, a presença ou ausência de continuidade das camadas, acúmulo de líquido e formação de cistos. É um exame importante para o diagnóstico e acompanhamento de doenças da retina e glaucoma.

A análise de progressão do glaucoma e o diagnóstico precoce da doença são possíveis a partir do exame de OCT. É necessária a dilatação da pupila, então é recomendado que o paciente esteja acompanhado.

OUTROS

• Potencial de Acuidade Visual

• Teste de Schirmer

• Teste Visão de Cores

• Curva Tensional Diária

• Biometria Ultrassônica

• Teste Enzimático da Lágrima

• Microscopia Especular de Córnea

PAM

O exame de potencial acuidade visual é um exame que simula a visão do paciente, sem a influência das doenças presentes. É utilizado para a avaliação de casos de cirurgia como transplantes de córnea e correção de catarata. É observada a sensibilidade macular do paciente, com iluminação específica.

Está presente no exame a dilatação da pupila, devendo o indivíduo trazer um acompanhante. Usuários de lentes de contato devem interromper o uso no dia do exame.

PAPILOGRAFIA

A papilografia digital estereoscópica é a fotografia digital ou analógica do nervo óptico, tiradas para se obter efeito de profundidade. É importantíssima para o diagnóstico e acompanhamento de glaucoma e hipertensão ocular. O exame avalia e documenta alterações anatômicas do disco óptico, retina peripapilar e camadas de fibras nervosas da retina. As fotos são avaliadas com o auxílio de lentes apropriadas, permitindo a avaliação de alterações com efeito de profundidade.

É necessária a dilatação da pupila com colírios, então é importante que o paciente compareça ao exame acompanhado.

PAQUIMETRIA ULTRASSÔNICA

O exame de paquimetria ultrassônica é a avaliação de espessura da córnea, necessária em pré-operatórios de cirurgias refrativas a laser e análise de edemas da córnea. Se torna útil também na avaliação de casos de hipertensão ocular e suspeita de glaucoma. Após a anastesia do olho com colírios, uma sonda é delicadamente colocada em contato com a córnea para registrar as medidas. 

RETINOGRAFIA

A retinografia é um exame invasivo, no qual injeta-se fluoresceína sódica em acesso venoso e documenta-se o trânsito do corante na circulação sanguínea de estruturas intraoculares. É possível, mas não frequente, que o exame provoque reações adversas como dor, náuseas e vômitos. Esse procedimento é indicado para permitir o estudo de doenças da retina, coróide e nervo óptico, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade, distrofias e degeneração retinianas e de coróide e doenças oclusivas vasculares.

É necessária a dilatação das pupilas, portanto o paciente deve estar acompanhado. O contraste será eliminado do organismo em torno de 24 horas, alterando a coloração da urina e pele durante esse período. Não é possível realizar o exame em pacientes com alergia à Iodo e/ou gestantes.

TONOMETRIA DE APLANAÇÃO

A tonometria de aplanação é o método utilizado para medir a pressão intra-ocular, obtendo-se informações sobre a força necessária para a medida e que é aplicada sobre determinada área da córnea. Após a anestesia do olho com colírios, é usado um tonômetro através do qual é aplicada a força sobre a superfície da córnea. Esse exame é muito importante para auxiliar no diagnóstico de glaucoma.

TOPOGRAFIA

O exame de topografia avalia a curvatura da córnea, através da captura da imagem do reflexo de múltiplos anéis concêntricos de luz projetados na superfície da córnea. O paciente olha para uma mira central, evitando piscar durante segundos, para que o topógrafo analise a distância desses anéis de luz e traduza essa informação em dioptrias. Esse processo permite a avaliação do efeito de cirurgias ou a evolução de doenças. A topografia é indicada para o pré-operatório de catarata, transplante de córnea, cirurgias de miopia, hipermetropia, astigmatismo e pterígio. É importante também para a utilização de lentes de contato – antes, durante e depois. 

ULTRASSONOGRAFIA OCULAR

A ultrassonografia é um método de exploração e diagnóstico essencial em várias patologias do globo ocular e da órbita. É um exame complementar em oftalmologia. Atualmente a ultra-sonograa vem sendo empregada de rotina nas clínicas oftalmológicas, para o estudo do comprimento axial do olho para cálculo do poder das lentes intra-oculares assim como para o diagnóstico e controle do glaucoma congênito.

Tem, entretanto indicação praticamente diretas quando nos deparamos com opacidades dos meios, tais como leuconascorneanos, cataratas densas, hemorragias vítreas, membranas ciclíticas, etc. Sua importância torna-se ainda maior quando a utilizamos para o diagnóstico de tumores intra-oculares e orbitais. Constitui numa ajuda importante na localização dos corpos estranhos intra-oculares.

Fonte: Biblioteca Brasileira de Oftalmologia – Riuitiro Yamane – Editora Cultura Média